3 Coisas que eu gostaria de mudar em meus anos de Pós-graduação
Autor: Adrian Sgarbi. Tempo estimado de leitura: 1', 34’’. Imagem: Pesquisatec
Assistindo pela enésima vez filme que narrava viagem no tempo, peguei-me pensando sobre o que eu faria se fosse realmente possível encontrar comigo mesmo nos anos de Pós-graduação.
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Já faz bastante tempo. Mais de 20 anos desde o meu doutorado. Sim, o tempo voou… E se contar os anos de pandemia. Bem, é melhor nem começar.
Como eu ia dizendo, imaginei esse encontro comigo mesmo. E o meu impulso foi o de mudar tudo. Ritmo de vida, tema, maneira com que conduzi as minhas amizades, amores e por aí vai. Como você pode notar, a conversa seria pesada. O meu Eu do presente massacraria o pobre Adrian na plenitude dos seus vinte e poucos anos. Esse foi o meu primeiro pensamento.
No dia seguinte, enquanto preparava café coado fresquinho para compartilhar com minha mulher no sofá, voltei a pensar no assunto. Em tom reconciliador fui menos duro. Modificaria algumas coisas, mas muito menos coisas. Faria ajustes menores. Ajustes para valorizar mais os meus amigos em época que eu estava para poucos amigos. Veria mais a minha família, quando ela já não fazia parte do meu dia a dia.
É isso que eu faria.
Primeiro, seria mais consistente na escrita. Escreveria com maior frequência para fazer o trabalho fluir diariamente. Dessa maneira, no final, não precisaria ter rompantes de escritor.
Segundo, como adiantei, valorizaria os afetos. Porque há tempo para trabalhar e há tempo para descansar. E nada melhor do que estar com pessoas que se quer bem e que te querem bem.
Terceiro, comemoraria as pequenas conquistas. Porque são essas pequenas conquistas que, somadas, conheço como felicidade.
Com esse pensamento na cabeça levei o café e duas canecas para o sofá.
Boas pesquisas.
